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sábado, 6 de junho de 2015

Livro de Martinho Lutero com anotações é encontrado na França

Livro de Martinho Lutero com anotações é encontrado na França

Notas em 'Tratado da Liberdade Cristã' mostram que o autor reviu o livro para sua segunda edição, ao contrário do que pensavam pesquisadores

Martinho Lutero


Martinho Lutero(VEJA.com/Reprodução)
Um livro de Martinho Lutero (1483-1546) com anotações escritas à mão foi descoberto na Biblioteca Humanista de Sélestat, no nordeste da França, escondido na coleção de um estudioso da Renascença, Beatus Rhenanus (1485-1547). O livro é a primeira edição de Tratado da Liberdade Cristã, escrito em 1520 em latim, e comporta cinquenta anotações escritas em vermelho à mão, que foram autenticadas por especialistas.



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Trata-se de um "rascunho para impressão" de uma segunda edição, que chegou às mãos do sábio Beatus Rhenanus por intermédio de um cânone de Augsburg, sul da Alemanha, antes de ser impresso em Basileia no início de 1521, incorporando quase inteiramente as modificações de Lutero, detalha James Hirstein, professor universitário de Estrasburgo, que encontrou o livro.
O pesquisador explica que, ao longo dos séculos e das reedições, quinze notas de Martinho Lutero acabaram desaparecendo, porque ninguém sabia que eram suas. A descoberta do volume permitiu identificar um elo perdido. "Como ignorávamos a existência dessas correções manuscritas de Martinho Lutero, não achávamos que ele tinha vontade de publicar uma edição definitiva", disse Hirstein.
As notas do reformista alemão apontam sua "forte relação individual" com Deus, afirmou o pesquisador. De acordo com ele, a descoberta também lança nova luz sobre os pensamentos de Beatus Rhenanus, amigo de Erasmo de Rotterdam, muito influente na época e favorável a uma reforma da Igreja, ainda que não quisesse abandonar o catolicismo.

Fonte: Literatura e Música Cristã News e Veja 

Comentário: Aleluia! Esta é uma ótima noticia! Só veio a reforçar, confirmar, que sua vida, suas teses, suas obras são reais, a reforma protestante foi um divisor de águas, entre os cristãos e não cristãos também e os fatos históricos comprovam que a sua existência, vida e graça de Deus existem e subsistem por gerações, até os nossos dias.


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